sexta-feira, 26 de julho de 2013

Público recorde vai à última sessão de 1789



A última sessão do espetáculo 1789 reuniu o maior público da Tenda do Teatro Popular de Ilhéus. Na noite da última quinta-feira (25), o espaço quase atingiu sua lotação máxima, de 200 lugares, com 196 pessoas assistindo ao espetáculo. “A grande quantidade de espectadores não interferiu negativamente. O clima entre o elenco e a plateia foi maravilhoso, todos estavam envolvidos”, declarou o autor e diretor Romualdo Lisboa.

Além do público espontâneo, a plateia da última sessão de 1789 contou com grupos de alunos de escolas locais e do IFBaiano, de Uruçuca. A alta procura por ingressos foi tamanha, que foram necessárias duas bilheterias para dar agilidade às vendas. A possibilidade de compra no cartão de débito e crédito também foi vista como algo positivo. “Hoje em dia, cada vez menos andamos com dinheiro em espécie e comprar as entradas no cartão facilitou muito”, declarou o aposentado Rafaelito Soares.

A primeira temporada de 1789 contou com 18 apresentações ao longo do mês de julho. Quem não conseguiu conferir o espetáculo pode se programar para o mês de agosto, quando o Teatro Popular de Ilhéus (TPI) celebrará seus 18 anos com todas as montagens do seu repertório. A ópera afro-rock sobre o levante dos escravos do Engenho de Santana estará em cartaz novamente entre os dias 15 e 17, às 20 horas. 

Quem quiser garantir os ingressos antecipadamente, pode fazer reservas ligando para (73) 4102-0580. E, os interessados em pagar meia-entrada em todos os espetáculos da Tenda por um ano podem fazer o Cartão TPI, que ainda garante descontos em demais atividades do espaço cultural. O custo é de R$ 15.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Última semana de 1789 terá sessões de segunda a quinta


A última semana do espetáculo 1789 acontecerá entre a próxima segunda e quinta-feira (22 a 25). O horário das apresentações continua às 20 horas, na Tenda do Teatro Popular de Ilhéus. Como parte do elenco é composta por membros do Terreiro Matamba Tombenci Neto e, nos dias 26 e 28 a instituição religiosa estará em festa, o final da temporada foi antecipado. Os ingressos custam R$ 20 e R$10, podem ser adquiridos no cartão de crédito, débito ou pelo Cartão TPI. Reservas pelo telefone (73) 4102-0580. 

A montagem do Teatro Popular de Ilhéus (TPI) tem atraído diferentes públicos em cada sessão. Além da comunidade local, turistas de várias partes do Brasil, como Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já marcaram presença. Nesta semana, alunos do Colégio Estadual Paulo Américo de Oliveira, de Ilhéus, também compuseram o público, comprometendo-se a entregar uma atividade escolar sobre a peça.

O levante dos escravos do Engenho de Santana, ocorrido no final do século XVIII, é o tema principal de 1789. Mas o espetáculo trata de questões mais profundas, a exemplo da relação entre patrões e empregados, direitos humanos e responsabilidade social. São 20 atores, atrizes, músicos e bailarinos que, com muito dinamismo, misturam história e ficção na narrativa escrita e dirigida por Romualdo Lisboa.
A trilha sonora e direção musical de 1789 são de Elielton Cabeça, coreografia de Zebrinha e maquiagem de Guto Pacheco. O espetáculo é patrocinado pelo Fundo de Cultura da Bahia, através do edital setorial de teatro. A produção é de Pawlo Cidade, da Associação Comunidade Tia Marita. 

terça-feira, 16 de julho de 2013

1789 surpreende público com dinamismo e qualidade técnica

O espetáculo 1789 inicia sua terceira semana de apresentações acumulando críticas positivas do público. A ópera afro-rock do Teatro Popular de Ilhéus (TPI) vem encantando espectadores com seu dinamismo. “A história é envolvente, não sentimos o tempo passar”, declarou a professora Elena Nogueira. Outro ponto ressaltado é a qualidade técnica. “O elenco, o uso do vídeo, o cenário móvel e as músicas marcantes surpreendem”, afirmou o turista de São Paulo, Mário Coelho. 

A montagem 1789 narra o levante dos escravos do Engenho de Santana, onde hoje é o povoado do Rio do Engenho. A rebelião aconteceu entre os anos de 1789 e 1791, quando os cativos ficaram insatisfeitos com o tratamento recebido, pararam suas atividades e tentaram negociar melhorias através de uma carta. A peça fica em cartaz até o dia 27 deste mês, com sessões de quarta a sábado, a partir das 20 horas. As entradas custam R$ 20 e R$ 10. A classificação indicativa é 12 anos.

Além de contar o fato histórico, considerado um embrião do movimento sindical no Brasil, 1789 instiga o público sobre questões mais profundas, como a necessidade de novos olhares e posturas. “Ouvimos sempre que é preciso buscar o desenvolvimento econômico. Nossa proposta é o desenvolvimento das pessoas e da criatividade, para que os invisíveis sociais se tornem protagonistas”, adianta o autor e diretor Romualdo Lisboa.

O elenco é formado por 20 artistas, entre membros do TPI e do Terreiro Matamba Tombenci Neto, descendente dos escravos que realizaram a revolução histórica. A trilha sonora e direção musical são de Elielton Cabeça, coreografia de Zebrinha e Maquiagem de Guto Pacheco. O espetáculo é patrocinado pelo Fundo de Cultura da Bahia, através foi do edital setorial de teatro. A produção é de Pawlo Cidade, da Associação Comunidade Tia Marita. 



quinta-feira, 11 de julho de 2013

Sessão de 1789 desta quinta dará meia-entrada a todos




O Teatro Popular de Ilhéus declara seu apoio aos milhares de brasileiros que pararam suas atividades e estão nas ruas em protesto ao tratamento dado pelo poder público. Para isso, a sessão desta quinta-feira (11) do espetáculo 1789 concederá o direito à meia-entrada a todo o público, que pagará apenas R$ 10. A apresentação começa às 20 horas, na Tenda do TPI, na Avenida Soares Lopes.

A montagem 1789 tem muito em comum com a série de manifestações desta quinta-feira. Assim como a comunidade, que grita em protesto aos descasos sofridos, os protagonistas da peça mostram sua força diante ao tratamento abusivo e buscam justiça. O espetáculo compara o histórico levante dos escravos do Engenho de Santana, ocorrido entre 1789 e 1791, ao dilema dos operários de uma fábrica de processamento de cacau, em 2089.
O texto e a direção geral de 1789 é de Romualdo Lisboa, trilha sonora e direção musical de Elielton Cabeça, Coreografia de Zebrinha e maquiagem de Guto Pacheco. A produção é assinada por Pawlo Cidade, através da Associação Comunidade Tia Marita. O espetáculo segue em cartaz até o dia 27 deste mês, com sessões de quarta a sábado.

terça-feira, 9 de julho de 2013

1789 entra na segunda semana de apresentações



A ópera afro-rock do Teatro Popular de Ilhéus (TPI) entra em sua segunda semana de apresentações, na Tenda montada na Avenida Soares Lopes. O espetáculo 1789 ficará em cartaz até o dia 27 deste mês, com sessões de quarta a sábado, sempre às 20 horas. As entradas para quem quiser conferir a história do levante dos escravos do Engenho de Santana custam R$ 20 e R$ 10. A classificação indicativa é 12 anos.

A montagem 1789 não se limita a contar o fato histórico, ocorrido em Ilhéus, no final do século XVIII. Unindo as linguagens do teatro, música, dança e audiovisual, o espetáculo fala sobre a necessidade de novas revoluções de ideias e posturas. Além do elenco do TPI, a peça traz membros do Terreiro Matamba Tombenci Neto, descendente dos cativos que protagonizaram a rebelião entre 1789 e 1791. “É um reforço às nossas raízes históricas”, enfatiza o autor e diretor Romualdo Lisboa. 

Elenco e cenário estão em permanente transformação, ritmados pela vigorosa trilha sonora composta por Elielton Cabeça, que combina rock e blues à percussão africana. Ao todo, são 20 artistas em cena, que interpretam, cantam e dançam. As coreografias foram elaboradas pelo diretor artístico do Balé Afro da Bahia, Zebrinha. A maquiagem étnica, que remete às tribos africanas foi concebida por Guto Pacheco.

A peça 1789 começa em uma fábrica de processamento de cacau em uma fictícia Ilhéus de 2089. Os trabalhadores lutam por melhores condições de trabalho e desejam parar de exportar a matéria-prima e produzir o próprio chocolate. A partir disso, começam os saltos no tempo e espaço até o século XVIII, entre Brasil e Portugal. A série de acontecimentos, misturando personagens reais e fictícios mostra o contexto que culminou na carta de reivindicações escrita pelos negros, durante a revolta no Engenho de Santana.

As pesquisas históricas para 1789 foram orientadas pelo historiador doutor Marcelo Henrique Dias, incluindo debates com especialistas no projeto Improviso, Oxente!. O espetáculo foi um dos contemplados pelo edital setorial de teatro do Fundo de Cultura da Bahia. A produção é de Pawlo Cidade, através da entidade sociocultural Associação Comunidade Tia Marita.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

1789 em cartaz de quarta a sábado na Tenda do Teatro Popular de Ilhéus


A nova montagem do Teatro Popular de Ilhéus (TPI), 1789, estreou oficialmente na última terça-feira (02), e ficará em cartaz até o dia 27 deste mês. As sessões acontecerão de quarta-feira a sábado, às 20 horas, na Tenda montada na Avenida Soares Lopes. A ópera afro-rock instiga o público sobre a necessidade de uma revolução de ideias e posturas, a partir do levante dos escravos do Engenho de Santana, ocorrida entre 1789 e 1791. As entradas custam R$ 20 e R$ 10 e a classificação indicativa é de 12 anos.

Além dos artistas do TPI, a montagem conta com membros do Terreiro Matamba Tombenci Neto, totalizando 20 pessoas em cena, revezando-se em diferentes papéis. Antes da estreia oficial, houve uma avant-première para convidados na segunda-feira (1º), com casa lotada. Um dos momentos de maior emoção é a participação de Hilsa Rodrigues, matriarca da comunidade descendente dos escravos que protagonizaram a revolta histórica. “É muito bom estar aqui com os jovens do Teatro Popular de Ilhéus, aprendendo muito e falando sobre a valorização da nossa cultura”, declarou Mãe Hilsa Mukalê. 

O enredo de 1789 começa em uma fábrica de processamento de cacau em uma fictícia Ilhéus de 2089. Os trabalhadores lutam para deixar de exportar a matéria-prima e produzir o próprio chocolate. A partir das discussões sobre a greve, começam os saltos temporais até o século XVIII, entre Brasil e Portugal. Os acontecimentos culminam na revolta, marcada por uma carta de reivindicações escrita pelos negros, demonstrando letramento numa época em que o analfabetismo imperava até entre brancos.

O dinamismo do espetáculo passa a ideia de como a vida está em constante transformação, através de novos sentimentos, projetos e lutas. Além dos recursos audiovisuais, parte da estrutura cênica é construída pelos atores ao decorrer de cada quadro, com 60 sacos recheados com serragem. Os figurinos foram confeccionados pelas costureiras do Terreiro Matamba Tombenci Neto e a maquiagem realizada por Guto Pacheco. A trilha sonora e direção musical são assinadas por Elielton Cabeça.

De acordo com o autor e diretor da peça, Romualdo Lisboa, trazer ao público as estratégias de sobrevivência dos ancestrais do Santana, permite o despertar de um olhar mais crítico sobre as relações que são travadas hoje. “Um espetáculo de teatro não é outra coisa senão um espelho. É diante deste espelho que queremos colocar a sociedade”, explica Lisboa.

As pesquisas históricas para 1789 foram orientadas pelo historiador doutor Marcelo Henrique Dias, além dos debates com especialistas no projeto Improviso, Oxente!. O espetáculo foi um dos contemplados pelo edital setorial de teatro do Fundo de Cultura da Bahia. A produção é de Pawlo Cidade, através da entidade sociocultural Associação Comunidade Tia Marita.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Estreia oficial de 1789 será nesta terça na Tenda do TPI


A partir desta terça-feira (02), o Teatro Popular de Ilhéus (TPI) começa sua nova revolução com a estreia de 1789. O espetáculo, uma ópera afro-rock, não só conta o fato histórico do levante dos escravos do Engenho de Santana, no século XVIII. A peça discute ainda condições de trabalho, autonomia de produção e a necessidade de uma nova transformação social. A peça será apresentada às 20 horas e ficará em cartaz até o final do mês, de quarta a sábado, na Tenda do TPI. As entradas custam R$ 20 e R$ 10.

Apesar de a estreia ter sido marcada para a data em que se comemora a Independência da Bahia, o espetáculo 1789 fará apresentação especial para 200 convidados nesta segunda-feira (1º). A pré-estreia será às 20 horas, na Tenda do TPI, montada na Avenida Soares Lopes. Como forma de valorização dos produtos culturais da região, a avant-première não será gratuita. As entradas devem ser reservadas no local ou pelo telefone (73) 4102-0580.
Zebrinha deu as últimas orientações
ao elenco de 1789 antes da estreia

O diretor artístico do Balé Afro da Bahia, Zebrinha, re-encontrou com o elenco do TPI neste sábado e domingo (29 e 30). O coreógrafo ajudou a afinar os últimos detalhes dos movimentos dos artistas e marcações de cenas. Ele já havia colaborado anteriormente com a montagem. Outro colaborador artístico foi o diretor e dramaturgo Márcio Meirelles, do Bando de Teatro Olodum, que ministrou oficina sobre performance negra.

Além da combinação musical entre rock e música afro, dirigida por Elielton Cabeça, 1789 mistura as linguagens do teatro, dança e audiovisual. “Queremos apresentar um fato histórico de maneira diferente, do jeito do Teatro Popular de Ilhéus”, explica o autor e diretor Romualdo Lisboa. A peça conta ainda com membros do Terreiro Matamba Tombenci Neto, remanescente dos escravos do Engenho de Santana. Mãe Hilsa Mukalê, matriarca da comunidade, faz uma participação especial.

Tudo em 1789 está em constante transformação. Parte da estrutura cênica é construída ao decorrer de cada acontecimento, com sacos recheados de serragem. Ao todo, 20 artistas em cena revezam-se entre diferentes papéis. Os figurinos foram confeccionados pelas costureiras do Terreiro e a maquiagem feita por Guto Pacheco. Os equipamentos e acessórios utilizados foram adquiridos em Ilhéus, exceto o de rapel.

A história de 1789 começa em uma fábrica de processamento de cacau no ano de 2089. Os trabalhadores lutam para produzir o próprio chocolate, deixando de exportar a matéria-prima. A partir das discussões sobre a greve, o espetáculo faz saltos no tempo e espaço, até a rebelião dos cativos, que tomaram o Engenho de Santana entre 1789 e 1791. O fato histórico foi marcado por uma carta de reivindicações escrita pelos negros, demonstrando letramento entre os escravos, na época em que o analfabetismo imperava.

As pesquisas históricas para 1789 foram orientadas pelo professor doutor Marcelo Henrique Dias, além de uma série de debates no projeto Improviso, Oxente!, iniciada em 2008 e retomada em 2012. O espetáculo foi um dos contemplados pelo edital setorial de teatro do Fundo de Cultura da Bahia. A produção é de Pawlo Cidade, através da entidade sociocultural Associação Comunidade Tia Marita.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

1789 terá pré-estreia para convidados na segunda


Com estreia oficial marcada para terça-feira (02), o espetáculo 1789 fará apresentação especial para 200 convidados na segunda-feira (1º). A pré-estreia da ópera afro-rock do Teatro Popular de Ilhéus (TPI) será às 20 horas, na Tenda montada na Avenida Soares Lopes. A montagem, que conta a histórica revolta dos escravos do Engenho de Santana, ficará em cartaz ao longo do mês de julho, com sessões nas noites de quarta a sábado.

Como forma de incentivo à valorização dos produtos culturais da região, a avant-première não será gratuita. “Experiências em todo país comprovam que o público não deixa de apreciar o que gosta ao pagar para assistir. Então, por que com o teatro seria diferente? Assim, lançamos a campanha De graça não tem graça”, explica o autor e diretor Romualdo Lisboa. As entradas custam R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia, devendo ser reservadas com antecedência na Tenda do TPI ou pelo telefone (73) 4102-0580.

Além da harmônica combinação musical entre rock e música afro, dirigida por Elielton Cabeça, 1789 mistura as linguagens do teatro, dança e audiovisual. “A nossa estrutura não traz nada de novo. Apenas queremos contar um fato histórico de maneira diferente, do jeito do Teatro Popular de Ilhéus”, explica Romualdo. O espetáculo conta ainda com membros do Terreiro Matamba Tombenci Neto, remanescente dos escravos do Engenho de Santana. Mãe Hilsa Mukalê, matriarca da comunidade afro-descendente, também faz participação especial na peça. 

Tudo em 1789 está em constante transformação. Parte da estrutura cênica é construída pelos atores ao decorrer de cada acontecimento, com 60 sacos recheados com serragem. Ao todo, são 20 artistas em cena, que vão se revezando em diferentes papéis. Os figurinos foram confeccionados pelas costureiras do Terreiro Matamba Tombenci Neto e a maquiagem realizada por Guto Pacheco. Todos os equipamentos e acessórios foram adquiridos em Ilhéus, exceto o de rapel. 

A história de 1789 começa em uma fábrica de processamento de cacau no ano de 2089. Os trabalhadores lutam para produzir o próprio chocolate, deixando de exportar a matéria-prima. Nas discussões sobre a greve, lembram-se da rebelião dos cativos, que tomaram o Engenho de Santana entre 1789 e 1791. Assim, começam os saltos no tempo e espaço, até o fato histórico marcado por uma carta de reivindicações escrita pelos negros, demonstrando letramento entre os escravos, na época em que o analfabetismo era regra até entre os colonos brancos. 

As pesquisas históricas para 1789 foram orientadas pelo professor doutor Marcelo Henrique Dias, além de uma série de debates com especialistas no projeto Improviso, Oxente!, iniciada em 2008 e retomada em novembro de 2012. O espetáculo foi um dos contemplados pelo edital setorial de teatro do Fundo de Cultura da Bahia. A produção é de Pawlo Cidade, através da entidade sociocultural Associação Comunidade Tia Marita.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

1789 estreia na próxima terça-feira na Tenda do Teatro Popular de Ilhéus

O Teatro Popular de Ilhéus (TPI) convida todos a participarem de uma nova revolução. Mas, diferente das manifestações que invadem as ruas do país, a revolução proposta pelo grupo vem na forma de uma ópera afro-rock. A montagem 1789, que conta a história do levante dos escravos do Engenho de Santana, estreia no próximo dia 2 de julho, data em que é comemorada a Independência da Bahia. A apresentação será às 20 horas, na Tenda do TPI, na Avenida Soares Lopes. 

A peça conta com 20 artistas em cena, entre atores, atrizes e músicos do TPI e membros do Terreiro Matamba Tombenci Neto, remanescente dos escravos do Engenho de Santana. O local histórico é o atual povoado do Rio do Engenho, onde ocorreu a rebelião entre 1789 e 1791. A montagem começa em 2089, quando operários de uma fábrica de processamento de cacau param suas atividades reivindicando melhores condições de trabalho e o direito de produzir o próprio chocolate. A partir disso, começam os saltos no tempo e espaço, indo ao século XVIII, contextualizando os motivos do levante.

Combinando as linguagens do teatro, dança, música e audiovisual, 1789 é marcado pelo dinamismo, com todos os elementos em cena em constante transformação. “Personagens fictícios e reais se fundem num vai e vem, mostrando o curso da vida como uma grande máquina construída pelos ideais daqueles que, efetivamente, movem a sociedade”, explica o autor e diretor Romualdo Lisboa.

O espetáculo 1789 foi um dos contemplados pelo edital setorial de teatro do Fundo de Cultura da Bahia. A direção musical é assinada por Elielton Cabeça e a produção é de Pawlo Cidade, através da entidade sociocultural Associação Comunidade Tia Marita. A peça ficará em cartaz até o final do mês, de quarta-feira a sábado, sempre às 20 horas. As entradas custam R$ 20 e R$ 10 e a classificação indicativa é de 12 anos.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Próximo espetáculo do TPI será uma ópera afro-rock


O próximo espetáculo do Teatro Popular de Ilhéus (TPI) estreia no dia 02 de julho e promete inovações ao contar a história do levante dos escravos do Engenho de Santana, no século XVIII. “1789 é uma ópera afro-rock”, define o autor e diretor, Romualdo Lisboa. O peso do rock and roll imprimido pelo diretor musical Cabeça foi misturado ao vigor dos tambores africanos do músico do Terreiro Matamba Tombenci Neto e ator, Marinho Rodrigues.


Além da forte combinação musical, 1789 mistura as linguagens do teatro, dança e audiovisual. O cenário é construído pelos atores ao decorrer de cada cena, com 60 sacos de farinha de trigo recheados com serragem. Os figurinos foram confeccionados pelas costureiras do Terreiro Matamba Tombenci Neto e a maquiagem realizada por Guto Pacheco. “Todos os equipamentos utilizados na peça foram comprados aqui em Ilhéus, exceto o de rapel. Nosso objetivo é fazer circular os investimentos em nossa região”, ressalta Romualdo. 

Para contar o fato histórico, a montagem começa em uma fábrica de processamento de cacau no ano de 2089. Os trabalhadores interrompem suas atividades e lutam para produzir o próprio chocolate, deixando de exportar a matéria-prima. Nas discussões sobre o processo de greve, lembram a rebelião dos cativos, que tomaram o Engenho de Santana entre 1789 e 1791, e tentaram negociar com os colonos, chegando a entregar uma carta de reivindicações. A partir daí, começa a viagem no tempo, até a Ilhéus do século XVIII. 

Além dos artistas do TPI, o espetáculo conta com atores, músicos e bailarinos do Terreiro Matamba Tombenci Neto, remanescente dos escravos do Engenho de Santana. As pesquisas históricas foram orientadas pelo professor doutor Marcelo Henrique Dias, além de uma série de debates com especialistas no projeto Improviso, Oxente!, iniciada em 2008 e retomada em novembro de 2012. Em abril deste ano, o elenco participou de oficina sobre performance negra, com o dramaturgo e diretor teatral Márcio Meirelles. Em maio, o bailarino e coreógrafo Zebrinha orientou as marcações dos movimentos dos atores e atrizes.

O espetáculo 1789 foi um dos contemplados pelo edital setorial de teatro do Fundo de Cultura da Bahia. A produção é de Pawlo Cidade, através da entidade sociocultural Associação Comunidade Tia Marita. Além da estreia em 02 de julho, a peça estará em cartaz ao longo do mês inteiro, de quartas-feiras a sábados, às 20 horas.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Coreógrafo Zebrinha orienta elenco do Teatro Popular de Ilhéus



O bailarino e coreógrafo Zebrinha acompanhou o Teatro Popular de Ilhéus do TPI durante três dias, a fim de marcar os movimentos dos atores e atrizes para o espetáculo 1789 – Engenho de Santana – Uma Revolução Histórica. Um dos mais respeitados nomes da dança brasileira, o diretor artístico do Balé Folclórico da Bahia trabalhou cena por cena com os artistas do grupo ilheense. “As orientações dele ajudaram os atores a trabalhar o corpo em harmonia uns com os outros e demais elementos cênicos”, explica o autor e diretor Romualdo Lisboa. 

Zebrinha também é coreógrafo do Bando de Teatro Olodum e já passou por diversas instituições internacionais, como o Alvin Ailey American Dance Theatre (Estados Unidos); Stadeliyk Conservatoriam en dans Academie (Holanda); Academie Internationale de Paris (França); Project Studio (Alemanha) e na Federatie Friy Tiyed (Bélgica). Ele trabalhou intensamente com o TPI de sexta-feira a domingo (17 a 19), ajustando marcações, expressões corporais e interação com o cenário. 


A estreia de 1789 – Engenho de Santana – Uma Revolução Histórica será no próximo dia 02 de julho, na Tenda do Teatro Popular de Ilhéus. Para contar a história da primeira greve do Brasil, realizada pelos escravos do Engenho de Santana, ocorrida em Ilhéus no final do século XVIII, a montagem começa em uma fábrica de processamento de cacau no ano de 2089. 

Além dos artistas do TPI, o espetáculo conta com atores, músicos e bailarinos do Terreiro Matamba Tombenci Neto, remanescente dos escravos do Engenho de Santana, onde, entre 1789 e 1791, aconteceu o levante que inspira a peça. O enredo se desenrola em um cenário móvel, construído com mais de 60 sacas de farinha de trigo, adaptado de acordo com as cenas. 

Zebrinha e  Romualdo Lisboa






segunda-feira, 29 de abril de 2013

Elenco do TPI participa de oficina com Márcio Meirelles




O elenco do 1789 – Engenho de Santana – Uma Revolução Histórica, próxima montagem do Teatro Popular de Ilhéus (TPI) participou da oficina "Performance Negra" com dramaturgo e diretor Márcio Meirelles. Ele trabalhou com os atores e atrizes técnicas de atuação relacionadas às raízes da cultura afro-brasileira. Os encontros aconteceram na Tenda do TPI, na Avenida Soares Lopes, nas noites dos últimos dias 25 e 26. 

Para o autor e diretor da peça, Romualdo Lisboa, a troca de experiências durante a oficina contribuiu para que o elenco imergisse ainda mais nos ritmos e movimentos do universo afrodescendente. “A peça que estamos montando fala sobre o levante dos escravos do Engenho de Santana. Mas, não queremos apenas contar um fato histórico. Nosso desejo é absorver os elementos que formam a cultura afro-brasileira e Márcio Meirelles possibilitou isso”, afirmou.

Diretor do consagrado Bando de Teatro Olodum, grupo de teatro soteropolitano formado por artistas negros, Márcio Meirelles é uma das referências do teatro negro no Brasil. Ele é responsável pelo texto e direção de espetáculos de sucesso como Cabaré da Rrrrraça e Ó Paí, Ó!, levado para as telas do cinema e da televisão. 

O processo de montagem de 1789 – Engenho de Santana – Uma Revolução Histórica segue com ensaios de segunda a sexta-feira. Além dos artistas do Teatro Popular de Ilhéus, o espetáculo conta com atores, atrizes, bailarinos e músicos do Terreiro Matamba Tombenci Neto, remanescente dos negros do Engenho de Santana. A previsão de estreia é 02 de julho.





quinta-feira, 18 de abril de 2013

Primeira cena da peça sobre greve dos escravos está pronta


Está pronta a cena que abrirá o espetáculo 1789 – Engenho de Santana – Uma Revolução Histórica. O elenco do Teatro Popular de Ilhéus (TPI) já ensaia o texto inicial e a primeira canção, escrita por Elielton Cabeça. As atividades preparatórias da montagem acontecem de segunda a sexta-feira, na Tenda do TPI, na Avenida Soares Lopes. “O espaço foi preparado cenograficamente com dimensões e estruturas próprias para a peça, o que facilita bastante os ensaios”, explica o autor e diretor Romualdo Lisboa. 

Elenco aprende a primeira canção da peça
A estreia de 1789 – Engenho de Santana – Uma Revolução Histórica está prevista para o dia 02 de julho. A data carrega certo simbolismo, já que marca a independência da Bahia e retirada total da dominação portuguesa do Brasil. “Além de contar a história do levante dos escravos, o espetáculo fala sobre a capacidade do povo gerenciar suas próprias riquezas através de seu trabalho”, adianta o dramaturgo. 

Além dos ensaios, leituras e estudos regulares, entre os dias 24 e 27 deste mês, o elenco participará de oficina com o diretor teatral Márcio Meirelles. O elenco, composto por artistas do Teatro Popular de Ilhéus, conta ainda com atores, músicos e bailarinos do Terreiro Matamba Tombenci Neto, remanescente do Engenho de Santana. Para aprofundar ainda mais a consciência sobre o período histórico retratado, durante as tardes de quinta-feira, os artistas participam de estudo dirigido com o historiador pós-doutor Marcelo Henrique Dias.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Reiniciam ensaios da próxima peça do Teatro Popular de Ilhéus

O elenco do Teatro Popular de Ilhéus (TPI) volta a ensaiar seu próximo espetáculo: 1789 – Engenho de Santana – Uma Revolução Histórica. O cronograma de atividades foi reiniciado no último dia 08 e seguem de segunda a sexta-feira, na Tenda do TPI, na Avenida Soares Lopes. Durante as tardes de quinta-feira, atores, atrizes, músicos e bailarinos participam de estudo dirigido com o historiador pós-doutor Marcelo Henrique Dias. A data prevista para estreia é 02 de julho. 

A montagem foi uma das contempladas pelo edital setorial de teatro do Fundo de Cultura da Bahia. Suas atividades preparatórias começaram em novembro do ano passado, com o projeto de debates Improviso, Oxente! sobre a Ilhéus do período colonial e o Engenho de Santana. Mas, com a demora de liberação dos recursos, sofreram uma pausa. As ações puderam recomeçar após o pagamento da primeira parcela do financiamento previsto, permitindo o cumprimento do cronograma estabelecido. 

Além dos artistas do TPI, o espetáculo conta com atores, músicos e bailarinos do Terreiro Matamba Tombenci Neto. O grupo é remanescente do Engenho de Santana, onde, entre 1789 e 1791, aconteceu a rebelião dos escravos que inspira a peça. Além dos ensaios, leituras e estudos regulares, entre os dias 24 e 27 deste mês, o elenco participará de oficina com o dramaturgo e diretor teatral Márcio Meirelles. 


O espetáculo 


Para contar a história da primeira greve do Brasil, 1789 – Engenho de Santana – Uma Revolução Histórica começa no futuro, em uma fábrica de processamento de cacau no ano de 2089. Nela, funcionários insatisfeitos, relembram o levante dos escravos ocorrido 300 anos antes. E, assim, começará a ser contada a história de quando negros paralisaram seus trabalhos, tomaram o Engenho e entregaram uma carta de reivindicações aos colonos. O texto e a direção são de Romualdo Lisboa. A produção é de Pawlo Cidade, através da entidade sociocultural Associação Comunidade Tia Marita.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Elenco faz leitura do texto


O elenco se reuniu na última quarta-feira (10) para leitura da primeira cena do espetáculo. Os atores e atrizes já estão com papéis pré-definidos e começam a dar vida aos personagens que contarão a história da primeira greve do Brasil, organizada pelos escravos do Engenho de Santana, entre 1789 e 1791. 

No texto entregue pelo autor, Romualdo Lisboa, os operários de uma fábrica de processamento de cacau, no ano de 2089, articulam uma greve, lembrando os 200 anos do levante dos escravos em Ilhéus.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Retomada das atividades


Após algum tempo de espera, a Fundação Cultural do Estado da Bahia, pagou a primeira parcela do projeto que possibilita a montagem do espetáculo 1789 - Engenho de Santana - Uma Revolução Histórica. Com isso, o grupo retoma as atividades do processo de montagem nesta segunda-feira (08). A partir das 20 horas, estarão reunidos elenco e equipe técnica para elaboração de novo cronograma e leitura de texto. O encontro acontecerá na Tenda do Teatro Popular de Ilhéus, na Avenida Soares Lopes.

As atividades retornam no novo espaço, cuja estrutura foi montada especificamente para a montagem. "A Tenda foi preparada cenograficamente, com estrutura e dimensões próprias para o espetáculo", explica o autor e diretor Romualdo Lisboa. 

A estreia da peça tem data prevista: 02 de julho. Engenho de Santana ficará em cartaz de quarta a domingo, totalizando 16 apresentações já no primeiro mês em cartaz.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ensaios suspensos

Os ensaios para o espetáculo 1789 - Engenho de Santana - Uma Revolução Histórica estão provisoriamente suspensos. O Teatro Popular de Ilhéus aguarda posicionamento da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) para que tenha condições de dar continuidade ao cronograma de atividades. Entre as ações preparatórias, além dos ensaios, estão oficinas de capacitação do elenco, confecção de cenários e figurinos.

Enquanto a Funceb não libera os recursos para o prosseguimento do cronograma, ao invés de realizar quatro ensaios semanais na Casa dos Artistas e no Terreiro Matamba Tombenci Neto, o TPI vem promovendo reuniões semanais com o elenco para que o ritmo da produção não seja ainda mais prejudicado. Com o atraso das atividades, a estreia da peça, prevista para março deste ano, foi adiada. A nova data será estabelecida assim que a Funceb normalizar a situação.